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Entre a emergência e o plano de contingência

DRM Lança (17/4/2014)

Saiba como deixar o seu condomínio preparado em caso de situações adversas e inesperadas
 
Quem mora em prédio conhece bem, a lista de situações de emergência é grande. Muitas delas, por sua vez, acabam sendo geridas apenas quando acontecem, não podem ser evitadas, e pegam síndico e moradores pelo pé. O elevador que parou, a luz que acabou, a festa do vizinho que varou madrugada adentro ou um princípio de incêndio controlado. Em todos esses casos é preciso planejamento, e um plano de contingência pode ser o primeiro passo.
 
Plano de Contingência
 
É difícil tanto para o síndico quanto para os moradores, manter a calma ou ter o discernimento de forma imediata, de tomar a atitude correta numa situação de emergência. Em condições adversas o nervosismo e a ansiedade podem ser grandes vilões. Contar com um plano específico para cada situação em particular exige tempo e empenho de todos, mas de acordo com especialistas é a melhor alternativa.
 
Grandes eventos, enchentes, roubos, corte de água ou de gás, são situações que impactam diretamente na rotina e por conta disso, exige planejamento. Estar pronto para enfrentar uma emergência só é viável quando medidas cautelares são uma regra. O plano de contingência, nada mais é, que um roteiro prévio do que se fazer, com um conjunto de regras básicas para os casos mais críticos do condomínio. “Como o próprio nome sugere, é um documento que descreve, passo a passo, as ações que a administração do condomínio deve tomar para resolver situações anormais ou indesejáveis após a ocorrência de um incidente de segurança ou contingência”,  explica Amaro de Oliveira, diretor comercial de uma das maiores empresas especializadas em planos de contingência do Rio de Janeiro.
 
Um exemplo corriqueiro é o rompimento de uma tubulação durante a madrugada. Para o diretor, é primordial que os funcionários de plantão sejam capazes de reagir prontamente à ocorrência, identificando e fechando as válvulas que estão ligadas à tubulação avariada. E nestes casos, os planos de contingência podem ser consultados para localizar e identificar quais registros precisam ser fechados. “Os planos de contingência armazenam e disponibilizam o conhecimento e a experiência dos síndicos e democratizam o acesso dessas informações a todos”, defende o especialista.
 
Amaro esclarece que descrever as ações corretivas específicas para cada situação emergencial do condomínio de forma clara e fácil é o grande segredo. “Ter em mãos as principais plantas de arquitetura e instalações em geral, o regulamento interno, uma lista básica com telefones úteis e as fichas técnicas de manutenção de todos os equipamentos é o começo”, dá a dica.
 
O especialista destaca também, a importância da disponibilização dos planos de contingência via internet, onde o acesso é democrático a todos. “Emergências não têm dia nem hora para acontecer. Os planos precisam estar disponíveis 24h por dia. Ocorrências fora da hora também exigem respostas imediatas. A disponibilização online é uma excelente medida”, chama a atenção.
 
Geralmente os planos de contingência são desenvolvidos a partir da configuração padrão do prédio. Isso garante que as melhores práticas sejam incluídas e mantidas. O síndico é o grande elo entre a empresa que produz o plano e o condomínio. Outro ponto importante é a capacidade dos planos de contingência servirem de registro permanente da experiência acumulada pelos funcionários mais antigos, os quais, muitas vezes, ao se ausentarem ou mudarem de emprego, levam consigo.
 
  • O PRIMEIRO PASSO
 
Diante de algumas situações de emergência qual é o primeiro passo e qual o melhor caminho a seguir para driblar o nervosismo e encarar a situação de frente? A DRMLANÇA pesquisou quais as primeiras ações a serem adotadas nos 10 problemas mais comuns e críticos em condomínios.
 
ELEVADORES – O resgate deve ser feito exclusivamente por profissionais especializados do Corpo de Bombeiros, e o acionamento da corporação deverá ser feita pelo 193. O fechamento da rede de gás também deve ser imediato;
 
ASSALTO – Após a ocorrência a polícia deve ser acionada imediatamente pelo 190;
 
INCÊNDIO – Acionar a brigada de incêndio do condomínio e o Corpo de Bombeiros;
 
QUEDA DE LUZ – Verifique se há passageiros presos nos elevadores. É importante manter lanternas sempre com pilhas na portaria;
 
VAZAMENTO DE GÁS – Fechar o registro de gás e isolar o local imediatamente;
 
VAZAMENTO DE ÁGUA – Deixar o mapa de arquitetura e registros sempre à mão e à disposição do zelador do prédio;
 
FESTAS – Caso a festa ultrapasse os limites estabelecidos pelo condomínio, um funcionário do prédio pode e deve comunicar ao responsável pelo evento cesse a comemoração e desocupe o salão;
 
PORTÕES AUTOMÁTICOS – Oriente ao porteiro a certificar-se sobre quem é o visitante e se o morador o conhece antes de abrir o portão;
 
ENCHENTES – Não se deve esquecer de colocar as trancas de contenção de água nas garagens.
 
FUNCIONÁRIO OU VISITANTE PASSANDO MAL – Ligar imediatamente para o SAMU por meio do número 291.

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