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Zona Sul: preços de bairros mais caros continuam em alta

O Globo (6/6/2014)

Os bairros da Zona Sul carioca continuam tendo a metragem mais cara no país, segundo dados do Índice FipeZap, divulgados nesta quarta-feira. O levantamento mostra que dos dez bairros pesquisados com os maiores preços (o levantamento abrange Rio e São Paulo, cinco bairros de cada cidade) todos tiveram aumento em relação a abril. Leblon continua no topo do ranking de metro quadrado mais alto de todos, passando de 22.335, em abril, para R$ 22.436, em maio.
 
Em seguida, vêm Ipanema (R$ 20.197), Lagoa (R$17.534), Gávea (R$ 17.474) e Jardim Botânico (R$ 16.743), que, mesmo sendo o último da lista dos bairros no Rio, tem valor médio do metro quadrado mais alto que o bairro mais caro de São Paulo - Vila Nova Conceição, onde o metro quadrado custa em torno de R$ 13.871. Ainda na capital paulista, os demais valores oscilam entre R$ 12.388 (Jardim Paulistano) e R$ 11.766 (Ibirapuera). Jardim Europa tem registro médio de R$ 12.343 e Vila Olímpia, de R$ 11.768.
 
Além dos dez bairros com metragem mais cara, o levantamento mostra quais as regiões com imóveis mais baratos em cada uma das capitais. Já neste caso, os preços de São Paulo são os mais altos, variando entre R$ 3.791 (São Miguel Paulista) e R$ 2.478 (Cidade Tiradentes). No Rio, dos que têm o preços mais baixos, o valor médio do metro quadrado fica entre R$ 2.782 (Jardim América) e R$ 2.224 (Pavuna).
 
Índice FipeZap aponta alta de 2,98% no ano
 
Fortaleza e Rio são as cidades que lideram a alta de preços de imóveis nos cinco primeiros meses do ano: 5,20% e 4,74%, respectivamente. Os dados são do Índice FipeZap, que calcula o custo médio do valor do metro quadrado anunciado em 16 cidades brasileiras. Nacionalmente, entretanto, o cenário começa a mudar. O preço médio do metro quadrado no país subiu 0,49% em maio - índice igual ao registrado em abril - e no ano acumula alta de 2,98%, abaixo da inflação oficial prevista para o acumulado do período (3,32%).
 
Mesmo nas cidades que mantêm a alta, como Rio, São Paulo e Fortaleza, percebe-se uma tendência à desaceleração. O Rio manteve em maio o mesmo 0,67% de abril; São Paulo registrou taxa de 0,71%, contra 0,75% do mês anterior; e Fortaleza teve alta de 1,08%, contra 1,38%. Em Brasília (-0,23%), Curitiba (-0,68%), Santo André (-0,16%) e São Bernardo do Campo (-0,12%) houve queda nominal dos preços em maio.
 
No acumulado do ano, três das 16 cidades registram queda de preços: Brasília (-0,42%), Porto Alegre (-1,33%) e Curitiba (-0,33%). Além disso, outras cinco tiveram aumentos abaixo da previsão de inflação: Belo Horizonte (1,95%), Florianópolis (2,42%), Santo André (2,76%), São Bernardo do Campo (2,75%) e São Caetano do Sul (3,03%).
 
O Rio ainda mantém o metro quadrado mais caro entre as 16 cidades pesquisadas: R$ 10.609. Em seguida, vêm Brasília (R$ 8.136), São Paulo (R$ 8.060), Niterói (R$ 7.373) e Recife (R$ 5.769). A média nacional ficou em R$ 7.494.
 
Aluguéis mantém estabilidade
 
No caso dos aluguéis, o FipeZap faz pesquisas apenas no Rio e em São Paulo. No Rio, a variação apresentou pequena desaceleração, saindo de uma alta de 1% em abril para 0,82%. Já em São Paulo, o índice foi de 0,20% praticamente igual ao de abril, que havia sido de 0,21%. Ambos os resultados indicam estabilidade.

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